Terapias alternativas no SUS são uma possibilidade real para muitas famílias que buscam cuidar da saúde infantil de maneira mais integral e acolhedora. Nos últimos anos, cresce a procura por abordagens que consideram não apenas o corpo físico, mas também aspectos emocionais e energéticos das crianças. Dentro dessa visão ampliada de saúde, as chamadas práticas integrativas têm ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento.
O que muitos pais ainda desconhecem é que diversas dessas terapias estão disponíveis gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste artigo, você vai descobrir o que são essas práticas, quais são indicadas para crianças e como acessá-las de forma simples, segura e consciente.
O que são as práticas integrativas e complementares (PICS)?
Uma abordagem que valoriza o todo
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) fazem parte de uma política pública adotada pelo SUS desde 2006, e ampliada ao longo dos anos. Essas terapias não substituem os tratamentos médicos convencionais, mas atuam de forma complementar, buscando o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
São abordagens que respeitam a individualidade de cada ser, promovem o autocuidado e ajudam no fortalecimento da saúde como um todo — o que pode ser especialmente benéfico durante a infância, fase de intensa sensibilidade e formação emocional.
Quais são as 7 terapias alternativas no SUS para crianças?
Conheça as principais práticas disponíveis
Embora a oferta varie de acordo com a cidade e a estrutura das unidades de saúde, algumas terapias já são aplicadas em crianças, com bons resultados. Veja as mais comuns:

🔹Homeopatia
Baseada no uso de substâncias altamente diluídas para estimular a capacidade de cura do organismo. Pode auxiliar em casos de alergias, ansiedade, problemas de sono e doenças recorrentes.
🔹Fitoterapia
Utiliza plantas medicinais com fins terapêuticos. É indicada para apoiar o tratamento de resfriados, cólicas, insônia e até dificuldades digestivas — sempre com prescrição profissional.
🔹Acupuntura
Consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para estimular o equilíbrio energético. Em crianças, pode ajudar em dores crônicas, hiperatividade, distúrbios do sono e transtornos emocionais.
🔹Reiki
Técnica de imposição de mãos que visa o reequilíbrio energético. Pode trazer calma, conforto e sensação de bem-estar, sendo bem aceita por crianças sensíveis ou com dificuldade de verbalizar sentimentos.
🔹Auriculoterapia
Uma variação da acupuntura feita na orelha. Usa sementes ou pequenos pontos de estímulo para tratar questões emocionais, dores, vícios ou insônia.
🔹Meditação e Yoga
Disponíveis em alguns municípios, são práticas que auxiliam no desenvolvimento da atenção, controle emocional e consciência corporal.
🔹Terapia Comunitária Integrativa
Embora mais comum entre adultos, pode envolver atividades que favorecem o vínculo familiar e a escuta afetiva, beneficiando o contexto da criança.

Por que utilizar terapias integrativas com crianças?
Vantagens que vão além do físico
As terapias alternativas são bem recebidas na infância por serem geralmente suaves, naturais e não invasivas. Entre os benefícios relatados por profissionais da saúde e famílias estão:
- Melhora no controle da ansiedade e do estresse
- Apoio no tratamento de TDAH e distúrbios do comportamento
- Fortalecimento do sistema imunológico
- Estímulo ao sono de qualidade
- Maior conexão emocional entre pais e filhos
- Redução da necessidade de medicamentos em alguns casos
Essas práticas podem ser especialmente úteis para crianças atípicas ou com alta sensibilidade, que se beneficiam de abordagens mais sutis e respeitosas ao seu ritmo.
Como acessar as terapias alternativas pelo SUS?
Passo a passo para encontrar os serviços disponíveis
Nem todas as unidades de saúde oferecem as terapias alternativas citadas, mas muitas já possuem profissionais capacitados para aplicá-las. Veja como buscar esse atendimento:
1. Visite a Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro
Converse com um médico da família ou profissional da enfermagem. Pergunte sobre a disponibilidade das PICS na unidade ou na região.
2. Solicite encaminhamento
Caso a terapia desejada não esteja disponível na sua UBS, é possível ser encaminhado para um centro de referência, como ambulatórios de práticas integrativas ou hospitais que oferecem o serviço.
3. Verifique a agenda local
Cada cidade tem autonomia para definir quais práticas serão oferecidas. Por isso, vale buscar informações na Secretaria Municipal de Saúde ou no site oficial do município.
4. Avalie junto ao pediatra
Mesmo sendo práticas naturais, é essencial conversar com o profissional responsável pela saúde da criança para garantir que a escolha seja segura e adequada.
Dicas importantes para o uso seguro das PICS na infância
- Nunca substitua tratamentos médicos convencionais sem orientação profissional.
- Observe como a criança reage à prática escolhida. O vínculo e o conforto emocional são essenciais.
- Dê preferência a profissionais habilitados e com experiência no atendimento infantil.
- Envolva a criança no processo, explicando de forma lúdica e respeitosa.
Conclusão
As terapias alternativas disponíveis no SUS representam uma oportunidade valiosa de oferecer cuidado mais humano, sensível e integral às crianças. Ao unir saberes tradicionais e científicos, o sistema público reforça que saúde vai além do remédio — ela também é feita de presença, acolhimento e equilíbrio.
Se você busca um caminho mais natural para cuidar do seu filho, vale a pena conhecer as opções que já estão ao seu alcance, gratuitamente.
⚠️Para mais informações sobre o uso seguro das Práticas Integrativas e Complementares na infância, recomenda-se acessar o site oficial do Governo Federal, onde estão disponíveis orientações atualizadas e materiais educativos sobre o tema.
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